O homem, este ser capaz de feitos grandiosos, carrega em si a centelha de uma divindade que se quer maior, que busca transcender os limites da sua própria natureza. Ele é o mais espetacular do planeta, um criador de mundos, moldador do presente e sonhador do futuro. Talvez, quem sabe, até o mais fascinante de todo o universo.
Mas nessa busca incessante por grandeza, o homem carrega também a semente da destruição. Como um deus desavisado, move-se com o poder de transformar, mas, muitas vezes, sem a sabedoria para preservar. Destrói lentamente o solo que o sustenta, as águas que o nutrem e o ar que o faz respirar.
É uma dança entre a criação e devastação, onde a mesma mão que constrói um mundo novo deixa cicatrizes no antigo. O homem, no seu esplendor, precisa lembrar que a verdadeira grandeza não está apenas no que ele é capaz de criar, mas naquilo que ele é capaz de proteger.